
Exercitamos a presença do desejo quando, por exemplo, suspiramos para muitas direções. Suspiramos na frente da vitrine onde se encontra uma bela roupa, por um delicioso almoço servido, pela bebida hiper gelada em um dia de calor, em exaltar algo belo, podemos sentir e vivenciar sua realização.
O que nos proporciona essa exaltação, é termos tido a presença do desejo anterior a situação vivida, não exalamos essa expressão exclamativa sem que tenha havido uma origem em nossos pensamentos. Sentimos do início ao fim.
Muito calor nos remete a uma saborosa bebida, um copo suado pela alta temperatura que vai descer em nossa garganta como algo vindo do céu. Podemos pensar, imaginar e sentir a presença do que desejamos. Quando vivemos, ou seja, temos a bebida nas mãos, suspiramos com todas as nossas emoções a flor da pele sentindo a realização do que era preciso. Passou na tela mental, passou nos sentidos, passou no desejo.
O êxtase não é puramente exclamativo, é real, é o fim do processo vivido.
Esse é o pulo do gato, esse é o caminho construído pelo início, o meio e o fim. Apenas cabe a nós esse processo. Faça-o acontecer.
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